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Réstias do Tempo - BEYOND

Por mais que repetida, dure o tempo que durar, meio século ou milénios, a mentira é sempre repugnante, vesga, coxa e de perna curta.

Réstias do Tempo - BEYOND

Por mais que repetida, dure o tempo que durar, meio século ou milénios, a mentira é sempre repugnante, vesga, coxa e de perna curta.

Vidas de Sonho

VIDAS DE SONHO

Era um encanto enquando subíamos ao balcão do Joaquim de Almeida, no Montijo, no Chaby Pinheiro, em Algueirão-Mem Martins, no átrio do EDEN, do São Jorge, do Politeama ou do Monumental. Qual delas (ou deles), a(o) mais esfusiante,  a(o) mais famosa(o), dos artistas da Meca do Cinema.

Era só nas nuvens. Com os pés bem firmes na terra, com dezassete, dezoito, dezanove ou vinte anos, nunca vi no meu meio que alguém pensasse na vida de palco e luzes como profissão ou futuro... nem que pudesse haver um país a valer-se da generosidade da sua juventude a criar universidades para levar milhares de adolescentes a uma vida de sonhos e pouco mais.

SUBSÍDIOS

Uma certa autarquia da velha Lusitânia subsidiou em quatro mil Euros uma tourada lá no burgo. A oposição quis saber a razão do subsídio, a autarquia explicou: “A tourada faz parte do programa cultural da terra”.

Nada demais. Quatro mil Euros não é dinheiro para uma autarquia, pouco importa se é para tourada, se para uma exposição de pintura de cus.

Não é por aí que o gato vai às filhoses.

Demais é quando os “GATOS” são mais que muitos… e em vez dos seus próprios meios e trabalho, se valem dos dinheiros públicos e das amizades políticas para darem espectáculos da treta em casas vazias.

E isto é todos os dias de norte a sul do país.

Quem não tem dinheiro não tem vícios, ensinaram-me em pequeno.

VELHOS HÁBITOS

Comentário a um vídeo que mostra um motorista de autocarro, não sei onde, a transportar ao colo uma passageira deficiente motora.

(Não é vídeo de promoção pessoal, nem nada dessas coisas). 

A PROPÓSITO:

Um português radicado nos Estado Unidos há muitos anos, foi tirar a carta de condução. Chegou ao respectivo departamento, ia preparado, fez exame, pouco tempo depois, (uma hora?), tinha o documento na mão.

No fim explicava: “É PARA ISSO QUE ELES LÁ ESTÃO!”

(Referia-se à eficiência dos funcionários).

Pois é. É tudo uma questão de educação, de cultura, de profissionalismo, de competência... nós por cá estamos mais habituados a greves.

Aniceto Carvalho