Se depois de quarenta e quatro anos a impingir milagres do 25 de Abril ainda andam todos cagados com o tal perigo da estrema direita em Portugal, então quem é que devia ser pendurado pelos tomates de Norte a Sul do país?
ASSIM NÃO DÁ E enquanto for assim não há nada a fazer Em 1978, alguém, uma tripulação, foi buscar à fábrica, a Seatle, um novo Boeing para a companhia de bandeira portuguesa, etc. e tal e por aí fora. Feitos os ensaios de entrega não havia dinheiro para levantar o avião. Mais um mês de vergonha. Na hora da entrega dos aviões, chegavam as tripulações para o voo ferry, o mínimo, naturalmente, para voos desse tipo, pilotos, técnicos, assistentes, tomavam o seu lugar, o avião desaparecia nos ares para as diversas partes do mundo. Chegou a vez da partida do avião português. Horas seguidas de horas de formalidades. Cento e cinquenta convidados a bordo, do director ao varredor de pista. A America Airlines, que na altura nem sequer voava para fora dos Estados Unidos, tinha 360 aviões comerciais de jacto… hoje tem mais de 1500. Nós tínhamos e vamos continuar a ter coisas destas: Toda a gente a querer mandar sem nunca ter mostrado uma ponta de competência para governar uma família. Aniceto Carvalho
Comunicação é desenvolvimento, é evolução, é cultura, é educação, é a falar que o homem se entende. Recorde a antiga África Portuguesa que tinha mais aviação comercial no tempo do colonialismo do que hoje cinquenta anos depois
Uma coisa que as mulheres precisam de saber é a vestir-se e a saber o que lhes fica bem, e a deixarem de ligar importância a um palerma qualquer em Lisboa ou Paris que não sabe a diferença entre uma mulher e uma cadeira e só quer vender trapos e merdas que não prestam para nada
Só existe uma maneira de formar cidadãos de corpo inteiro: Educá-los a trabalhar desde os primeiros passos. Tudo o resto não passa de treta política. Bastava procurar nos meados do Século XX o que de melhor, com mais saber e competência se fez em Portugal ao longo da sua vasta história… Chegava que a escumalha de lambe-cus, polidores de esquinas, afins e similares fosse atirada para uma ilha bem longínqua do Pacífico, e que este maravilhoso páis fosse por fim entregue a gente competente que mandasse. Aniceto Carvalho
A NAVALHA DO CAPADOR Todas as profissões são dignas… depende da utilidade na sua época. Como possivelmente se saberá, além do porco crescer mais e melhor quando capado, a sua carne é muito mais gostosa na altura da matança. No princípio dos anos 40 do Século XX quase todas as casas da minha terra criavam um porco. Na casa do meu avô, uma das panelas de três pernas ao lume, a maior de todas, talvez de vinte litros, era a do porco. Nos primeiros meses do ano o capador tinha sempre muito com que se entreter. Tendo sido proibida a matança do porco caseiro, (como eu penso que foi), e com o abandono da ruralidade, perdeu-se a tradição de “criar o porco”, com isso, (creio, eu saí da terra pouco depois), desapareceu o muito solicitado capador dos meus verdes anos. O capador, como o matador, era um curioso da região que herdara a arte de um avoengo sabe-se lã de há quantas gerações. O capador trazia com ele um pequeno baú de folha, lá dentro as respectivas ferramentas, facas, agulha e linhas próprios à “cirurgia”, frascos de desinfectante, assinalava o itinerário com uma flauta peruana como a do amola-tesouras. A figura do capador não era muito simpática aos miúdos da minha idade, na minha terra, no meu tempo: A “navalha do capador” era a primeira ameaça que os anciãos tinham na boca à mais pequena traquinice. Era a brincar, nós sabíamos… mas nunca fiando. Aniceto Carvalho
A MENTIRA QUE VEM DE LONGE Vocè sabia que há mentiras que duram milhares de anos, que podem ser ampliadas em certos períodos, ou reaparecerem na forma de outros deuses?
GENTE INQUIETA Você já reparou que os países europeus da orla atlântica e mediterrânica norte têm sido os únicos a passar a vida a gurrrear com toda a gente dentro e fora da casa a milhares de quilómetros… e que todos os outros, a partir da Europa central ao extremo Oriente à Oceania, apenas têm aturado com paciência de santo a cobiça, a ambição e os desmandos dos primeiros? Aniceto Carvalho
Não se deixe enganar pelos falsos profetas, procure a verdade... Veja uma lição sobre geologia, perceba porque o Trump não assinou o Acordo de Paris.
Tenha em conta que, embora com 4.6 mil milhões de anos, sabe-se hoje, ainda no final do Século XIX a idade da terra era datada em pouco mais de 5000 anos pela palavra sagrada de um tal James Ussher Arcebispo irlandês.
Sim, realmente certo... Só não é assim porque quem mais devia estar interessado em que assim fosse está muito mais voltado para as politiquices alienatórias que dão votos do que em programas de cultira e educação cívica.
Não é assim porque o exemplos vêm de cima... e os exemplos vindos de cima nas últimas décadas têm tido muito pouco que valha a pena seguir... Principalmente daqueles que mais deviam fazer para ser o espelho do país.
Não será nos próximos tempos, infelizmente...
Enquanto se elevarem a figuras nacionais de relevo com altos cargos, criminosos de delito comum, conspiradores, desertores e polididores de esquinas que nunca mexeram uma palha na vida, nenhum país pode alimentar a ilusão de ter cidadãos idóneos e civicamente bem preparados para educar os filhos.
Uma pequena história a ler nas entrelinhas:
Pelos princípios da RTP2, o Professor Hermano Saraiva propôs então um progama sobre História de Portugal. Reticências por tudo e por nada. O professor apostou:
"Se ao fim de seis programas não valer a pena, não se fala mais nisso".
No prazo combinado o programa do professor era o mais visto da televisão.
Moral da históriar: "Os cães só comem ossos porque não lhes dão carne"