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Réstias do Tempo - BEYOND

Por mais que repetida, dure o tempo que durar, meio século ou milénios, a mentira é sempre repugnante, vesga, coxa e de perna curta.

Réstias do Tempo - BEYOND

Por mais que repetida, dure o tempo que durar, meio século ou milénios, a mentira é sempre repugnante, vesga, coxa e de perna curta.

BARRETO POEIRA - RAUL DE CARVALHO

BARRETO POEIRA E RAUL DE CARVALHO

Domingos António Barreto Poeira

(Um Homem do Ribatejo + 14 filmes, teatro, etc.)

Raul de Carvalho Soares

(Não há rapazes maus + 20 filmes, teatro, etc).

No seguimento de um antigo filme português de 1946 que estive a ver  com agrado a noite passada fui reler as biografias destes fantásticos actores dos meus vinte anos.

Como foi possível que no segundo e no terceiro quartel do Século XX, num país perdido no tempo da pedra lascada, - como a escumalha não se tem cansado de bociferar e apregoar há 45 anos - qualquer um deles tivesse tido uma atividade artística tão completa?

Por mais que repetida nos anos, dure o tempo que durar, meio século ou milénios, a mentira é sempre uma coisa repugnante, asquerosa, vesga, cocha e de perna curta. 

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Aniceto Carvalho

A GUERRA DO INTERPRISE

A GUERRA DO INTERPRISE
No Canal História a guerra do porta-aviões Interprise.
Toda a gente sabe como o americano, retrata no cinema o seu antigo inimigo.

Miseravelmente, vergonhoso, asqueroso. Nenhum governo do mundo deveria permitir no seu país comportamentos destes para com o anterior antagonista.  

Mas não tenho bem a certeza. Não sei se será preferível assim para que um povo honre os que lutaram pelo país, do que como o que se tem passado cá na terra que, que com todas as reconhecidas razões históricas para andar de cabeça bem levantada, temos gente a pedir desculpa a quem devia lamber o chão onde os portugueses põem os pés.

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Aniceto Carvalho

OS LIMITES DA ESCUMALHA

OS LIMITES DA ESCUMALHA

Graças a Deus que estou com 84 anos. Está a ficar impossível gramar esta escumalha reles de atrasados mentais deste país que deram cabo de uma geração, e se preparam para destroçar as seguintes. Não há pachorra que aguente. 

A igualdade de género é uma manifestação contemporânea de falta de rolha. 

Aniceto Carvalho

COITADINHO DE QUEM É PEQUENINO

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COITADINHO DE QUEM É PEQUENINO´

A essa gente que vive num profundo desgosto porque os jovens não sabem qual foi o papel do Salgueiro Maia ou o do Otelo Saraiva de Carvalho no 25 de Abril eu gostava de perguntar quantos deles viram um episódio dos "Horizontes da Memória", leram uma estrofe de "Os Lusíadas", ou sabem resolver uma soma de duas fracções.

Aniceto Carvalho

A NOVA NAMORADA

A NOVA NAMORADA
Além de uma espécie de filme para dar trabalho a uma data de artistas abrilistas aos caídos, “Mulheres de Abril” não tem mais nada que se veja. Nem vale a pena perder tempo. Do pouco que vi, no entanto, aqui vai uma cena… por sinal, exactamente a última:

No suspense, há uma delas que arrasta no ar o mistério de ter um novo amor.
Uma inquietação de olhos femininos a brilhar de curiosidade.
Mesmo na última cena, entra a causa do desassossego:
A portadora do suspense anuncia às restantes: “Tenho o prazer de lhes apresentar a minha nova namorada”… (É uma quarentona, do tipo “no pau na roupa”).
E o filme acaba… Um filme precisamente à medida do 25 de Abril.

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Aniceto Carvalho

O REI E O BOBO

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O REI E O BOBO

Diz-se  que na Ucrânia foi eleito um palhaço para presidente do país...

Mas não era a extraordinária qualidade da escolaridade e vistas largas da antiga Cortina de Ferro que os pré-abrilistas celebrabravam cá na terra como um coisa nunca vista? 

Nada, no entanto, a que não estejamos mais ou nenos habituados...  

Quando o bobo chega a rei digam lá que não tem havido evolução.

Trabalhei trinta anos numa profissão em que os aviões e afins voavam todos os dias, não paravam ao fim de semana, e à noite tinham de cumprir a manutenção.

Nem um tostão além do ordenado mensal. Nunca me interessou... nem fazia parte da minha cultura profissional andar a contar os tostões das horas de trabalho. 

É claro que quando o empregado faz uma asneira o último responsável é a empresa… mas que ainda sem qualquer culpado o rafeiro esteja sempre de dentuça afiada para ferrar nas canelas do empresário, dá vontade de alguém fazer alguma coisa?

Aniceto Carvalho

OS NOSSOS DEPUTADOS

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OS NOSSOS DEPUTADOS

Como é possível que num Parlamento Europeu, na câmara dos ilustres representantes de todos nós, seja dada voz sobre Aquecimento Global a uma miúda de 16 anos que, por certo não saberá a idade da terra, o que é uma trilobite ou uma placa teutónica?

Quando é que esta gente aprende que já não estamos na Idade Média e que a percentagem dos que sabem ler é hoje muito maior? 

Ou será que sabem e querem fazer de nós estúpidos?

Aniceto Carvalho

FABULOSOS ANOS 50

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James Dean - fabuloso actor americano dos anos 50. Uma técnica que só os americanos dominam e ainda não ensinaram a ninguém: Lançar no espaço cinematográfico um actor que só por si venda o filme em que participa. O James Deam era um deles.  

Clic e veja Os fabulosos anos 50 do Século XX

Vi os três filmes do James Dean: "Fúria de viver", "A Leste do Paraiso", "O Gigante".

Qual deles o melhor. E tive um blusão à James Dean. Com tecido meu, desenhado e mandado fazer por mim. Verde azeitona lustroso, em nylon... (coisa rara então), dos coletes anti-bala das tripulações norte americans do tempo da guerra. Um espectáculo!!!

 

FABULOSOS ANOS 50 - ANOS DE OIRO

Fomos nós que no nosso site, "Aeronáutica e Espaço", depois "Aviação Portuguesa" primeiro chamámos aos anos 50 e 60 do Século XX os "Anos de Oiro da Força Aérea Portuguesa"... Com efeito, não obstante os catorze anos de guerra, foram precisamente no Terceiro Quartel do Século XX os "Anos de Oiro da Força Aérea Portuguesa".
Mas a Força Aérea Portuguesa era só o espelho de muita coisa.
Muita, pelos vistos… Fantástico é ouvir hoje a cada instante, na televisão, calcule-se!!! referir certas áreas da vida nacional da época como os "Anos de Oiro disto e daquilo".

A verdade anda sempre ao de cima, como o azeite.

Aniceto Carvalho

ALBERT SCHWEITZER

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ALBERT SCHWEITZER
E quando, em vez de estar na terra dele a aproveitar as suas excepcionais qualidades de empreendedor, Alberto Schweitzer andava lá pelo Gabão a instalar um hospital, a passar o diabo para o manter a funcionar, e a tratar da saúde dos que anos mais tarde lhe chamariam colonialista, apareceu-lhe um europeu cheio de velocidades para falar com ele.
Albeert Schweitzer perguntou-lhe quem era ele.
- Jornalista!!!… – respondeu o recém chegado.
Coitado!!! – completou o médico. – E ainda tão novo!!!
Aniceto Carvalho

NÓS, OS PORTUGUESES

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NÓS OS PORTUGUESES
Em 1972 fugiu dos Serviços de Aviação do Gabinete do Plano do Zambeze para a FRELIMO um jovem dos seus quinze ou dezasseis anos. Bom rapazote… e pouco mais.

Comentei para um camarada do hangar:
- Com gente desta acho que os FRELIMOS não vão muito longe.
O meu camarada replicou:
- Com uma Kalashnikov nas mãos vale o mesmo que qualquer outro.

(Voltei a encontrár o Pineu, como soldado da FRELIMO à porta do meu prédio, na Beira, em 1975. Nada de especial. Falámos como antes... não havia contas em atraso).

Em 1970 os americanos tinham de fazer aeronaves cada vez mais simples por dificuldade em recrutar pessoal tecnicamente qualificado para utilizar na guerra do Vietnam…

Foi assim que nasceu o JetRanger…

Nós, em África, fazíamos prodígios em máquinas com dezenas de anos de serviço.
Pois… É que vale mais um soldado bem treinado com uma faca de mato nas mãos, do que um artolas armado de metralhadora sem lhe saber mexer.
Aniceto Carvalho

POR EXEMPLO

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POR EXEMPLO
Herdei, fartei-me de trabalhar, economozei, sou um homem rico.
Pago os meus impostos, não devo nada a sacana nenhum, não tenho rabos de palha, faço do meu dinheiro o que eu quiser e ninguém tem rigorosamente nada a ver com isso.
Não vou montar uma empresa para dar trabalho a quem na proxima semana ou daqui a um mês me vai roubar o que puder e chamar fascista, não vou matar a fome a ninguém que basta o clima mudar para me liquidar quando achar que já não precisa de mim.
Vou gastar do meu dinheiro o que quiser, como quiser e me apetecer.

MAS AQUI É VERDADE
Quase fui morto por quem eu tinha vertido baldes de suor a melhorar as condições de vida, dei sandes a “pobrezinhos” que as deixaram na caixa do contador da água, fui enxovalhado por empregados a quem eu tinha dado trabalho para matar a fome aos filhos.

Para mim chegou.
Não sou eu o culpado de haver gente a morrer à fome no mundo.
Aniceto Carvalho

AS MORDOMAS

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AS MORDOMAS
As mordomas eram as mulheres que, junto com os homens, faziam a festa de aldeia na minha terra quando eu era pequeno há oitenta anos.
As mordomas eram a minha mãe, as minhas tias e a minha mulher…
Mulheres que pegavam numa enxada lado a lado com os homens, que criavam dez filhos, que estavam com os maridos na guerra e na emigração, que corriam mais de vinte quilómetros com um cabaz de hortaliça à cabeça para o vender na praça de Coimbra, que antes dos vinte metiam pés a caminho e iam fazer vida a milhares de quilómetros das saias das mães.
Feministas a revindicar sabe-se o quê são outra coisa.

Já lá vão perto de noventa anos que a Margaret Mitchell escreveu “E tudo o vento levou”, uma das obras primas da literatura mundial de todos os tempos.

Escreveu ela em 1936, e dizia-o Reth Butler para a mulher, a Scarlett O’Hara no filme “E tudo o vento levou” de 1939: “Deixa-te de alardear feminismos que as yanks não se têm dado muito bem com isso. (As “yanks” eram as nortistas, muito para a frentex já na altura).
E desde então a não ser em degradação, e na falta de respeito e consideração à moda antiga, no que foi que as mulheres ganharam alguma coisa?
Aniceto Carvalho

HABEMUS PAPAM

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HABEMUS PAPAM

Vimos na noite passada um filme sobre o PAPA Francisco. Muito bom, sereno, repousante, tudo do melhor. Ficámos a pensar:  

Se as eleições para os governos dos países chamados democráticos fossem como para PAPA, não havia juventudes partidárias, gente de conduta duvidosa a governar países, atrasados mentais, escroques  e analfabetos a votar na vida de milhares de pessoas.

Aniceto Carvalho

HOMENS DE PORTUGAL

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D. João IV - O Restaurador

O Primeiro de Dezembro de 1640 foi um dos dias maiores da história de Portugal...

Indiscutível. Mas que este pequeno país de noventa e dois mil quilómetros quadrados do Oeste da Península Ibérica tenha sustentado uma independência ao fim de  28 anos de guerra com um país vizinho fronteiriço, seis vezes maior, na altura o mais poderoso da Europa, só numa terra de gigantes abençoada pelos deuses.  

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Carlos Viegas Gago Coutinho

Se você acredita que os Irmãos Wrigth e o Charles Lindberg foram os maiores na aviação dos velhos tempos, fique sabendo que mesmo dentro da aronáutica há muita gente que também pensa assim. Pois é. Tem muito que se lhe diga. 

Já lemos livros sobre a Guerra do Ultramar Português, de 1961 a 1974, de gente de grande penacho, que nunca saiu do gabinete climatizado na cidade, nem fazia a menor ideia de onde a guerra acontecia. Há séculos que isto acontece em todo o mundo. 

Gente que chega ao cume sem ter perna para passar do sopé. 

Alberto Santos Dumont

O que é verdade... Leia, se tiver pachorra para isso:

 (Santos Dumont era brasileiro. Figura aqui neste espaço apenas como uma amostra de até onde a mentira pode chegar e a verdade pode ser forjada). 

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Pedro Nunes

Matemático português, inventor do Nónio

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José Manuel Sarmento Beires 

Primeira Travessia Nocturna do Atlântico Sul - 1927

Aniceto Carvalho

 

SEXO NA PROVÍNCIA

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Clic aqui: - Virgílio - poeta romano

SEXO NA PROVÍNCIA
Qualquer miúdo aos quatro ou cinco anos sabe hoje, como há séculos, mais ou menos o que eu sabia com a idade dele. Vê tudo o que eu via, ouve tudo o que a mais leve aragem em redor sussurra até ele. A única diferença é que eu estou a escrevê-lo.
Não há segredos, não há quartos para crianças, não há padre em casa de manhã à noite que possa evitar isso. Não há nada a fazer, vem no ADN, tão natural como comer ou beber:

Um miúdo de cinco anos sabe muito mais de sexo do que os pais sonham que ele sabe.

Isto vale no Palácio do Mónaco, no sopé dos Andes ou na minha terra.

Posto isto:
Ao contrário do que muita gente pensa, as pessoas não fugiam da província por medo da enxada ou pelo peso do trabalho na agricultura. Nada disso. As pessoas deixavam a sua terra porque a compensação da agricultura há muitos anos tinha deixado de chegar para o que o agricultor pudesse usufruir do que achava ter direito como qualquer outro cidadão.

Com a colheita compensadora, ninguém sai da sua terra.
O trabalho na agricultura não tem nada a ver com o que se diz sem se saber do que se fala. Uma enxada e uma chave de parafusos são coisas diferentes, nós sabemos… Mas a podar um corrimão de videiras ninguém fica fechado uma semana debaixo do olhar do chefe sem ver o Sol... a semear um rego de batatas ninguém anda atrás de ninguém: Descansa-se encostado ao cabo da enxada, repousa-se, dorme-se a sesta, dá-se mais uma golada no vergas.

E numa tarde inteira sozinho, lá longe em Vale do Forno ou na Boiça, por trás dos muros, das sebes, dos corrimões da videiras,  longe de tudo, pensa-se em muita coisa.

Tudo nas calmas, a seu tempo, nada de correrias.

É a natureza na sua plenitude, tudo cheira a afrodisíaco. 
NOTA: Esto não é nenhuma écloga do Virgílio: Isto anda perto do real, uma das explicações porque as mulheres da província antigamente tinham muitos filhos.
Aniceto Carvalho

SEXO NO SÉCULO XXI

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Sexo no século XXI
Segundo uma entidade americana, a "General Social Survey", 28% dos homens entre os 18 e os 30 anos não fazem sexo há mais de um ano. Isto em 2018, porque em 2008 os números foram apenas de 10%. Com as mulheres 18% em 2018, 10% em 2008.

Clic aqui e consulte: 

https://gssdataexplorer.norc.org/variables/vfilter

Quer dizer: E mais uns anos temos por aí um arraial de velhinhos.
Nas liberdades do Século XXI custa a acreditar… Ou talvez seja isso mesmo.
Quando a fruta é abundante ninguém lhe liga importância nenhuma. Isso e, segundo o estudo, o celibato, o envelhecimento, mais pessoas a viver sozinhas e com os pais, o desemprego e a tecnologia… Isso e um monte de processos de alienação da juventude, que há três ou quatro décadas tem atirado duas gerações para o supérfluo sem objectivos nem rumo.
E por cá? Por cá não sei. Mas não deve andar muito longe.
No que eu tenho muitas dúvidas, muitas, mesmo, é que algum dos jovens do meu tempo, bem antes e depois, estivesse um ano sem molhar o pincel.

Na província, na aldeia mais escondida atrás das serras, ou no centro de Lisboa... Mas sobre estas coisas lá bem na província genuína, um dia destes voltamos a falar.
Aniceto Carvalho

ANTÓNIO LOPES RIBEIRO

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ANTÓNIO LOPES RIBEIRO
Quando um tal Vasconcelos, ao que se diz cineasta, mereceu oito episódios na RTP pelos seus oitenta anos, o que teriam feito a este homem se ele fosse da cor?

clic aqui e veja quem foi António Lopes Ribeiro

"FESTA DA ALDEIA", por João Vilaret

Poema de António Lopes Ribeiro...

Tal e qual como era a festa na aldeia no meu tempo de miúdo.

A aldeia era, de facto, atapetada de rosmaninho e alecrim, pelo menos à porta das casas, os mastros e os arcos eram jovens pinheiros forrados de plantas nobres e flores, diversas cores de sementes em germinação completava no interior da capela o ambiente festivo.  

Festa da Aldeia era organizada por um grupo de homens e mulheres constituído a seguir à festa do ano anterior. Os mordomos. Eram eles que organizavam o calendário da festa que, com a colaboração dos habitantes enfeitavam o lugar, que durante o ano angariavam as contribuição dos moradores e os fundos necessários para que a festa se realizasse.
Por muito modesta que fosse, a festa ficava sempre cara, requeria muito tacto, para que tudo acabasse em bem. Muito pequeno na altura, apenas presenciei mais ou menos.
A festa começava com uns foguetes e uns morteiros de Alvorada no Domingo de manhã logo bem cedo, seguia-se a missa, depois a procissão. Seguia-se o almoço de circunstância, a chanfana a preceito era a rainha, os músicos da banda eram convidados. Na parte da tarde era o arraial em volta da capela: Música de filarmónica no coreto de ocasião, um ou outro pé de dança, comes e bebes, encontros… acho que feirantes e coisas assim em arraias de festa de aldeia não tinham qualquer cabimento na época.
À noite, depois da ceia, baile até alta madrugada.
Uma coisa muito curiosa… ou talvez não. Basta pensar um pouco:
Porque razão nos bailes de fecho da festa da aldeia nunca havia porrada?
Aniceto Carvalho 

EMPREENDORISMO

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O QUE É EMPREENDORISMO - MARTIN GRAY

O "empreendorismo" de televisão é conversa fiada para distrair parolo.

O "empreendorismo" não se aprende, nem nas melhores universidades.

O que mais se aproxima de "empreendorismo" chama-se trabalho, muito trabalho... mas nem todo o trabalho do mundo chega para se ser um empreendedor.

Clic aqui e veja quem foi Martin Gray

Deve dizer-se que não tem faltado quem tenha posto em causa algumas obras do Martin Gray como falsificações. Eu próprio... com o correr do tempo embora só pelas entrelinhas. De qualquer modo, "Em nome de todos os meus" é uma amostra bem inequivoca de que o empreendorismo não se aprende na televisão nem na universidade. 

Aniceto Carvalho

OS MENINOS DE OIRO

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OS MENINOS DE OIRO
Ou como se destrói uma classe média.
“Meninos de Oiro” foi uma onda televisiva, do final do Século passado, que se referia aos filhos de empresários bem sucedidos na época.
Era uma onda pateta, sem pés nem cabeça. Dos que eu conhecia, e pessoalmente eu conhecia vários, nenhum deles valia o chão onde os pais punham os pés.
Ficou-me, no entanto, dúvida que me persegue: Se esses jovens, então nas proximidades dos trinta, nos anos oitenta, no rescaldo da abrilada, não estariam de facto certos. Quem é que em seu perfeito juízo estaria disposto a passar pelos sacrifícios que os pais tinham vivido para depois assistir à destruição de tanto trabalho e suor derramado?
Sim, eles tinham razão… E por isso é que a indústria portuguesa nunca mais se recompôs depois de ter recuado cem anos em apenas um: No Verão Quente de 1975.

Aniceto Carvalho

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