PROFISSÕES E PROFISSIONAIS
PROFISSÕES E PROFISSIONAIS
Uma das características mais interessantes da Força Aérea Portuguesa era o respeito e consideração de que os seus elementos gozavam na sociedade sem que para isso fizessem qualquer esforço ou ligassem a menor importância.
Era de escola da própria Força Aérea Portuguesa - acho eu. E explica-se:
Não obstante uma instituição militar, a Força Aérea Portuguesa era, também, superiormente especializada na qual toda a gente era profissional de qualquer coisa.
Além da incontornável formação básica, o militar da Força Aárea Portuguesa tirava cursos atrás de cursos ao longo da vida profissional, tinha de estar sempre actualizado… Com a vida de camaradas que almoçavam com ele na mão, o militar da Força Aérea não tinha muito tempo para perder em futilidades, em futebois, em festivais, em concertos, em programas de promoção de artistas nem noutras patetices de fabricar autómatos acéfalos.
O militar da Força Aérea Portuguesa era um homem realizado e sem traumas no fim da sua carreira profissional... e o seu posicionamento, por demais evidente há 60 anos, entre 1961 e 1974 durante a Guerra do Ultramar, e o seu distanciamento dos acontecimentos que se seguiram ao 25 de Abril de 1974 demonstram-no claramente.
Estes homens pertenciam a uma Força Aérea que, com quatrocentos aviões nos meados do Século XX, qualquer deles a dar dez vezes mais trabalho que o equivalente dos actuais menos de cem, tinha então três vezes menos efectivos humanos.
ESTAVA TUDO LIGADO.
Diziam os nossos avós: Tanto para fazer e tão pouco tempo!!!
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Aniceto Carvalho