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Réstias do Tempo - BEYOND

Por mais que repetida, dure o tempo que durar, meio século ou milénios, a mentira é sempre repugnante, vesga, coxa e de perna curta.

Réstias do Tempo - BEYOND

Por mais que repetida, dure o tempo que durar, meio século ou milénios, a mentira é sempre repugnante, vesga, coxa e de perna curta.

Quem não tem cão...

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QUEM NÃO TEM CÃO
Não porque eu perceba alguma coisa do assunto, mas porque a economia me merece alguma curiosidade, tive há dias o grato prazer de trocar algumas palavras com uma senhora dos meus tempos licenciada no ramo. Lia um autor que eu desconhecia, disse-me que lhe tinha ficado o jeito de ler desde o Segundo Ciclo antigo, Terceiro, Quarto e Quinto ano do Liceu, de quando eram "recomendados" os cento e tal textos da Selecta Literária, ”Os Lusíadas” da primeira à última estrofe, dez livros de autores portugueses.
- E quem chumbasse a português chumbava o ano todo – acrescentou-
Era do tempo em que as áreas de estudo do Sétimo Ano para a universidade era por alineas: Alénea “E” para direito, “G” para económicas, “F” para engenharia, medicina, etc: Matemática, física-quimica, ciências naturais, geometria descritiva… e as duas nucleares: Filosofia e OPAN.
- Oh, essa, a “F”!!! – exclamou ela – era a pior.
- A quem o diz… respondi.

Eu tive de trabalhar (estudar) dezenas de vezes mais que qualquer estudante que hoje chega à universidade: Com excepção da Primária, de umas explicações no Primeiro Ciclo e de umas aulas no primeiro ano de direito, eu nunca gastei bancos de escola… foi tudo a pulso  a tirar dos livros para os exames, nas horas vagas de uma profissão de elevada responsabilidade, com dez cursos técnicos profissionais pelo meio.

Impressiona-me tanto por isso a presença de uma capa e batina a adejar carregada de autocolantes como um macaco fardado de general…
Nem percebi o que poderia levar uma “universitária” a visitar uma instituição de idodos num domingo à tarde naquele preparo de vaidade parola.
Reparei melhor: Embora já bem longe dos vinte anos a rapariga não teve qualquer manifestação especial, ninguém lhe ligou, nem o candelabro conseguiu sugerir algum brilho à vulgaridade: A moçs, coitada, não valia um pataco.
Enfim, uma tristeza!!! Ou… Quem não tem cão, caça com gato!!!

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Aniceto CarvalhoClic e veja 

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